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João Pereira de Souza

De Atlas Digital da América Lusa

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João Pereira de Souza, morador nesta cidade, que digo morador na vila do Camuta, de idade que disse ser de quarenta e oito anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
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E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe que o gentio, do rio Madeira chamado Mura, no tempo em que as canoas vão ao negócio do cacau. E com armas de fogo e flechas os impedem  a que não façam negócio algum e ao que se faz é a beira do rio e desta sorte tem feito excessivas mortes, tanto de branco como de negros. E o mesmo faz o do rio Tocantins, impedindo os moradores que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral. E eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra -->, o escrivão.
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Edição atual tal como 15h47min de 27 de novembro de 2014

Autos da Devassa contra os Índios Mura


João Pereira de Souza, morador nesta cidade, que digo morador na vila do Camuta, de idade que disse ser de quarenta e oito anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.

E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe que o gentio, do rio Madeira chamado Mura, no tempo em que as canoas vão ao negócio do cacau. E com armas de fogo e flechas os impedem a que não façam negócio algum e ao que se faz é a beira do rio e desta sorte tem feito excessivas mortes, tanto de branco como de negros. E o mesmo faz o do rio Tocantins, impedindo os moradores que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral. E eu, José Alves Ferreira , o escrivão.



Ficha técnica da Fonte
Data: 1738.
Referência: INFORMAR REFERÊNCIA.
Acervo: INFORMAR ACERVO.
Transcrição: Manoel Rendeiro.
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