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Keert de Koe (forte)

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[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição de 09h10min de 8 de janeiro de 2013

Coleção Levy Pereira


Keert de Koe

plotado somente no MBU


Natureza: forte


Mapa: MARITIMA BRASILIÆ UNIVERSÆ


Capitania: PARANAMBVCA

Fortim na barra e na m.e. do 'Rio S. Francisco' plotado no MBU.

Keert de Koe' no MBU.


Nomes históricos: Keert de Koe; Forte Novo da Passagem (FORTE NOVO DAPASAGĔ); FortԐ vԐlho.


Nome atual: o forte está destruído.

Possivelmente estava localizado junto à sede da Fazenda Capivara ou no local denominado Saramem - vide mapa IBGE Geocódigo 2800704 Brejo Grande-SE.

Citações

►Mapa RSF (Albernaz, 1612) RIO DE SÃO FRANCISCO, plotado, assinalado com a letra S, 'S - Apagē noRio de S frcisco elugar do forte', situado na m.d. e na barra do rio, e na m.d. do canal da lagoa assinalada com a letra V, 'V - Lagoa parauna de grande pescaria' (barra do Rio Parauna).

►Planta (Albernaz, 1612) FORTE NOVO DAPASAGĔ', pg. 57, com a legenda escrita por A. G. Cunha, 1968:

"XV - Planta do "Forte Novo da Passage" mandado erguer pelo Governador Geral D. Diogo de Menezes na margem esquerda do Rio S. Francisco, em Sergipe, próximo a sua foz (Assinalado com um S na carta do S. Francisco).".

►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plota a 'I. ∂Ԑ FortԐ vԐlho' na foz do 'Rº. St. ƒrancisco' (Rio São Francisco).

►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 114-115:

"FORTIFICAÇÕES

Faremos agora a descrição das fortalezas, castelos e fortes do litoral, os quais ou já existiam antes da conquista ou, depois dela, foram levantados pelos nossos para a defesa da mesma costa.

De Pernambuco

Começando do sul, temos, em primeiro lugar, o forte Maurício, ...

Do outro lado [do rio], defronte do forte Maurício, ...

Desse mesmo lado do rio, por ele abaixo, junto à foz, há um reduto denominado "Keert de Koe", que serve para dominar aí o rio, conservá-lo livre, proteger os nossos navios e termos um pé em terra nesse lugar. Está situado em um pântano. " .

►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 144-145:

"(29) HOUTE WAMBIS, casa de Wambis, nome do holandês proprietário) tornar-se-ia fortim? O SOMMIER DISCOURS informa: Do outro lado do rio S. Francisco, defronte do Forte Maurício, os nossos construíram um Fortim de madeira, onde se fez uma bateria sobre uma árvore com três peças de calibre seis. Não me parece ser o mesmo KEERT DE KOE porque este ficava junto à foz. O SOMMIER DISCOURS registra: Desse mesmo lado do rio, por ele abaixo, junto à foz, ha um reduto denominado KEERT DE KOE, que serve para dominar ai o rio, conservá-lo livre, proteger os nossos navios, e termos um pé em terra nossa nesse lugar. Está situado em um pantano.".

►Nelson Papavero in (Pudsey, circa 1670), NOTAS, comenta à 357, pg. 182, que haviam três fortes às margens do Rio São Francisco, o Forte Maurício e o Houte Wambis, ambos construídos pelos holandeses, e o Keert de Koe, levantado por eles, o qual, no meu entender, situa-se no mesmo local do 'Forte Novo da Passage':

«357- "Called as holten Walmbas", no original. Não se deve confundir esse fortim, construído em frente ao forte Maurício na margem oposta do São Francisco, com o terceiro forte levantado pelos holandeses na foz desse rio. Ao contrário de seu costume, Pudsey pouco teria corrompido o nome "houten Walbass" (ou "Walbazen") aplicado a esse reduto, o que significa apenas "fortim de madeira", eqüivalendo mais exatamente à expressão inglesa "wooden wharfinger", sendo "wharfinger" a denominação aplicada ao "guarda de um cais". Ao tecer comentários sobre o mapa da costa nordestina elaborado em 1644 por Marcgrave, Cascudo (1956) assinala a existência de um "houte Wambis" quase defronte do forte Maurício e reproduz os comentários de Felisbello Freire (1891), que descreve essa estrutura como "um fortim de madeira onde se pôs uma barreira sobre uma árvore com três peças de calibre seis ... construído no lugar em que está hoje edificada a Vila Nova", relato baseado no "Sommier Discours" de Maurício de Nassau, Mathijs van Ceulen e Adriaen van der Dussen, texto de 1638 reproduzido contadas vezes durante as últimas décadas (e.g. Mello, 1981). No mapa de Marcgrave (in Cascudo, op. cit.), esse fortim estaria indicado como "Thorax ligneus", enquanto o "Sommier Discours" não lhe atribui qualquer designação, destacando apenas chamar-se "Keert de Koe" o reduto "situado em um pântano" junto à foz do São Francisco. Embora reconheça que a referência de Marcgrave indica um fortim de madeira, Cascudo (op. cit.) prefere interpretar "houte Wambis" como "casa de Wambis", sugerindo que a residência de um hipotético proprietário holandês teria dado origem ao nome em foco. Malgrado não saibamos quais fatos teriam levado o insigne historiador potiguar a semelhante conclusão, parece-nos bem mais razoável supor que o nome desse pequeno forte fronteiriço na verdade fosse "Houten Walbazen" ("fortim de madeira" ou "wooden wharfinger" em inglês), hipótese coerente com a expressão latina "Thorax ligneus" utilizada por Marcgrave em seu mapa, devendo a palavra "thorax" ser aqui entendida como uma alusão à parte da couraça que cobre o peito, portanto aos muros do supracitado fortim por extensão.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Keert de Koe (forte)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Keert_de_Koe_(forte). Data de acesso: 28 de abril de 2024.


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