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O CAMINHO DE CONDE

De Atlas Digital da América Lusa

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O CAMINHO DE CONDE
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Caminho pelo interior, extremo oeste, entre as ALAGOAS e o '[[Guaraígŭáçû ou R. đ S. Ant. Grande]]' (Rio Santo Antônio Grande).
  
  
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Caminho pelo interior, extremo oeste, entre as ALAGOAS e o 'Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande).
 
  
''Nome histórico:''' O CAMINHO DE CONDE.
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'''Nome atual:''' não é conhecido como tal, e possivelmente é constituído por um conjunto de estradas principais pavimentadas e vicinais de terra.
  
  
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'''Nome atual:''' não é conhecido como tal, e possivelmente é constituído por um conjunto de estradas principais pavimentadas e vicinais de terra.
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- seu início na travessia do 'Mondaĩ' (Rio Mundaú), próximo ao engenho 'N S dAiuda' (Engenho Mundaú), em Satuba-AL;
 
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- seu final na travessia do 'Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande), próximo ao engenho 'N S dapenha ᵭ França" (Usina Santo Antônio), em São Luís do Quitunde-AL;
 
- seu final na travessia do 'Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande), próximo ao engenho 'N S dapenha ᵭ França" (Usina Santo Antônio), em São Luís do Quitunde-AL;
  
- metodológicamente, dividi-lo em segmentos, objetivando minimizar os erros da interpretação do seu trajeto no Google Earth, da seguinte forma:
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1 - Mondaĩ@Paratijĩ guaçú;
 
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14 - Iunuçú@Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande.
 
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De Nossa Senhora da Penha de França irradiam-se estradas. A de leste é o "Caminho do Conde". A de oeste, deixando moradas à direita, termina às margens do Guairaiguaçu, subindo um ramo que alcançava o engenho de S. Cristóvão, na riba direita do Ietitiba, depois de vencido o Guaratingapri ou Rio da Castanha. De S. Cristóvão até o mar, na mesopotâmia Paripoera e Guaraiguaçu só existe uma povoação, S. Gonçalo, isolada, entre Tipioca e o baixo Paripoera.".
 
De Nossa Senhora da Penha de França irradiam-se estradas. A de leste é o "Caminho do Conde". A de oeste, deixando moradas à direita, termina às margens do Guairaiguaçu, subindo um ramo que alcançava o engenho de S. Cristóvão, na riba direita do Ietitiba, depois de vencido o Guaratingapri ou Rio da Castanha. De S. Cristóvão até o mar, na mesopotâmia Paripoera e Guaraiguaçu só existe uma povoação, S. Gonçalo, isolada, entre Tipioca e o baixo Paripoera.".
  
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Autor do verbete: [[Levy Pereira]]
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Edição atual tal como 19h54min de 4 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] O CAMINHO DE CONDE

Caminho pelo interior, extremo oeste, entre as ALAGOAS e o 'Guaraígŭáçû ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande).


Natureza: caminho.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS.


Capitania: PARANAMBVCA.


Nome histórico: O CAMINHO DE CONDE.


Nome atual: não é conhecido como tal, e possivelmente é constituído por um conjunto de estradas principais pavimentadas e vicinais de terra.


Notas:

Neste trabalho, adota-se:

- seu início na travessia do 'Mondaĩ' (Rio Mundaú), próximo ao engenho 'N S dAiuda' (Engenho Mundaú), em Satuba-AL;

- seu final na travessia do 'Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande), próximo ao engenho 'N S dapenha ᵭ França" (Usina Santo Antônio), em São Luís do Quitunde-AL;

- metodologicamente, subdividi-lo em segmentos, objetivando minimizar os erros da interpretação do seu trajeto no Google Earth, da seguinte forma:

1 - Mondaĩ@Paratijĩ guaçú;

2 - Paratijĩ guaçú@Guairai mirĩ;

3 - Guairai mirĩ@afluente do Çabuçu;

4 - afluente do Çabuçu@Çabuçu;

5 - Çabuçu@Caipiranga;

6 - Caipiranga@Ietitĩba;

7 - Ietitĩba@afluente do Aramarijĩ;

8 - afluente do Aramarijĩ@Aramarijĩ;

9 - Aramarijĩ@Guaratingapri ou R. Ca∫tanha;

10 - Guaratingapri ou R. Ca∫tanha@Tapamandé;

11 - Tapamandé@afluente m.d. do Iunuçú;

12 - afluente m.d. do Iunuçú@Iunuçú;

13 - Iunuçú@Iunuçú;

14 - Iunuçú@Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande.

[editar] Citação:

(Câmara Cascudo, 1956):

@ pg. 165:

"O Guaraimiri ou rio de SantAntônio Pequeno termina num topônimo alusivo às guerras: — barraca do Conde, início de uma zona denominada caminho do Conde e que se referirá a Nassau.".

@ pg. 170:

"O caminho real atravessava o rio Mundaú, o Paratyimiri, antes havendo olheiros, o Paratijuguaçu, o Guairaimiri, já em zona acidentada e com árvores, atingindo a Barraca do Conde depois da qual se alonga o Caminho do Conde.

O Caminho do Conde é o limite da terra trabalhada e conhecida. Para cima não ha notícia gráfica.".

@ pg. 171:

"O "caminho do Conde" aludirá à marcha do conde João Maurício de Nassau, em 1637, perseguindo Giovani Vincenzo San Felice, conde de Bagnuolo. É um caminho pelas abas das serras, mais de retirada do que de perseguição. Vemo-lo riscando os rios Cabuçu, Paripoera, Caipiranga, Ietitiba, Aramariji, Guaratingapri, baixando à direita da "Tapera de Angola", pelo amontoado de serras, indo passar o rio Tapamundé, acurvando-se para transpor o Iuniçu e findar no engenho de Nossa Senhora da Penha de França.

De Nossa Senhora da Penha de França irradiam-se estradas. A de leste é o "Caminho do Conde". A de oeste, deixando moradas à direita, termina às margens do Guairaiguaçu, subindo um ramo que alcançava o engenho de S. Cristóvão, na riba direita do Ietitiba, depois de vencido o Guaratingapri ou Rio da Castanha. De S. Cristóvão até o mar, na mesopotâmia Paripoera e Guaraiguaçu só existe uma povoação, S. Gonçalo, isolada, entre Tipioca e o baixo Paripoera.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "O CAMINHO DE CONDE". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/O_CAMINHO_DE_CONDE. Data de acesso: 7 de maio de 2024.


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