Ações

Sp. Sancto (Engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 13h25min de 9 de fevereiro de 2023 por Levypereira (disc | contribs)

Sp. Sancto (Engenho de roda d'água)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Sp. Sancto

Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Çamuraguaĩ' (Riacho Salamargo).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: PARAIBA.


Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.


Nome atual: Fazenda Espírito Santo.


Nome histórico: Sp. Sancto, Spirito Santo, Ԑspirito St.

Citações:

►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado como engenho, 'Ԑspirito St. Ԑ', na m.d. do 'Rº. Sirimogay' (está na m.e. do 'Çamuraguaĩ' no BQPPB).


►Mapa PB (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado como engenho, 'Spirito Santo', na m.d. do 'R. Sirimogag'.


(Carpentier, 1635), pg. 48-49:

"Diremos apenas que há nesta capitania 18 engenhos, dos quais uns são movidos a água e outros a boi e todos estão situados no rio Paraíba, sendo que nove ao sul do rio.

...

O sétimo (ao sul do rio Paraíba) é um engenho d'água e está moendo, pertence a Manuel Pires Correia. ".


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 93:

"7. Engenho Espírito Santo, foi de Manuel Pires Correia que está com o inimigo. Confiscado e vendido a Jan van Ool; mói. ".


(Herckmans, 1639):

@ pg. 21 :

"A uma grande meia hora daí (casa de Luiz Mendes de Vasconcelos) fica o engenho Espírito Santo, (22) que também pertenceu ao mencionado Manoel Pires Correia e pela mesma razão foi confiscado e vendido a um mercador de Rotterdam, chamado Johan van Olen. Este, depois de o haver possuído durante dois anos, o vendeu a um mercador da Frisa chamado Mense Francen Aurenhout, que é o seu artual proprietário.".

@ pg. 50, Coutinho, Marcus Odilon Ribeiro, "Notas":

"(22) Pertence também à Cia. Usina São João. ...".


(Dussen, 1640), pg. 172:

"151) Engenho Espírito-Santo, pertencente a Menso Fransen, é engenho d'água e mói. São lavradores:

Francisco Gomes d'Oliveira 28 tarefas

Manuel d'Almeida 45

Mateus Fernandes 50

______________

123 tarefas".


(Coelho, 1654), pg. 230e-230d:

"Otubre 16 [1636] El Capitan Rabelo, que dexamos en su marcha, dio en el Ingenio que dexò Manuel Perez Correa, cinco leguas por la tierra de la ciudad de la Parayba, en 16 de Otubre, junto del encontrò al Governador Enses, que lo era de tres Plaças; aquella, i las del Rio Grande, i Tamaraca. Era persona de que no solo el enemigo hazia esta confiança, mas aun la teniã del los de su Bolsa, i Compañia Ocidental, teniéndole por uno de sus correspondientes, i que representava su ausencia; como lo dexaron a èl, i a otros Matías Vancol, i Iuan Gueselin, quando se fueron a Olanda. Este importante hombre, pues, por su mal acertò a estar en aquel Ingenío, procurando que moliesse, con 70. hombres, i 130. Indios de los de aquellos distritos. Insperadamente fue embestido luego de los nuestros. No pudo hazer mas de retirarse a las casas del propio Ingenio, de donde resistio con mucho valor. Ni le mostrò menos, viendose obligado a salir dellas, porque las dimos fuego. Degollònos a seis hombres, i entre ellos el Capitan Benito de Castro, i el Alferez Iacinto de Lima. Hirionos 16. de q' fueron el Capitan Iuan Lopez Barballo. Mas alfin no pudo resistir; i alli fue muerto, i un Capitan, i 40. soldados. Prisioneros siete; uno dellos cuñado de Estacor, que se llamava Andres Bolcho, i servia de Comissario de bastimentos. Murieron tambien 19. de sus Indios; i quedò preso Cosme de Almeyda, q' era un mulato natural de la Parayba. A este mandò el Capitan Rabelo arcabuzcar, porque de su gusto servia al enemigo.".


(Câmara Cascudo, 1956), pg. 219-220:

"Descendo, o Paraíba espelha casas semeadas em distâncias grandes. À direita, o engenho de Nossa Senhora de Guadalupe, o Espirito Santo (25 quilômetros da Capital) onde se erguia o engenho que o holandês Jan van Ool possuía.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 161-162, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, III - Capitania da Paraíba:

«7) ESPÍRITO SANTO. Sito à margem direita do Paraíba. Engenho d'água. Fundou-o Afonso Neto antes de 1593, o qual ainda o possuía em 1609. Em 1623, Manuel Pires Correia era proprietário do engenho, que produzia 6140 arrobas. Com a conquista da capitania em 1634, Manuel Pires retirou-se. Confiscado o engenho, o conselheiro Ippo Eyssens o fazia moer em 1635, quando foi surpreendido pelo ataque de campanhistas no qual perdeu a vida. Em 1637, moente, foi vendido a Jan e Cornelis van Olen, mercadores de Roterdã, juntamente com o Santo Antônio, ambos por 97,6 mil florins, a serem pagos em seis prestações anuais. Em 1639 os Van Olen repassaram ambas as propriedades a Menso Fransen, comerciante da Frísia. Contava então com três partidos de lavradores no total de 123 tarefas (6150 arrobas), sem partido da fazenda. Evacuado em 1646.(7)».

@ pg. 191, Notas:

«(7) DP, p. 394; RPFB, p. 194; FHBH, I, pp. 32, 93, 172; II, pp. 49, 76; RCCB, p. 74; MDGB, pp. 179, 241-2; DN, 15.VI.1637; "Vercochte engenhos", ARA, OWIC, n. 53; "Livro do tombo do mosteiro de São Bento da Paraíba", p. 446; Regina Célia Gonçalves, Guerras e açúcares, p. 247.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Sp. Sancto (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Sp._Sancto_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 2 de maio de 2024.


Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando

BiblioAtlas recomenda o ZOTERO

(clique aqui para saber mais)



Informar erro nesta página