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N S dapenha ᵭ França (engenho de bois)

De Atlas Digital da América Lusa

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Engenho de bois com igreja na [[m.e.]] do '[[Guaraígŭáçû ou R. đ S. Ant. Grande]]' (Rio de Santo Antônio Grande).
  
  
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'''Capitania:''' PARANAMBVCA
 
  
Engenho de bois com igrejana m.e.do 'Guaraiguaça' (Rio de Santo Antônio Grande).
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'''Nomes históricos:'''  N S dapenha ᵭ França; Engenho de Nossa Senhora da Penha de França; Ɛ St Antonÿ; Engenho Santo Antônio; Engenho Santo Antônio Grande.
  
Jurisdição: Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo.
 
  
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'''Nome atual:''' Usina Santo Antonio.
  
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*Vide mapa [[IBGE]] Geocódigo 2708501 São Luís do Quitunde - AL.
  
'''Nomes históricos:''' Engenho de Nossa Senhora de França, Engenho Santo Antônio (Santo Antônio Grande).
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►Mapa PE-M [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, na [[m.e.]] do 'R. St Antony' (Rio Santo Antônio Grande).
  
  
'''Nome atual:''' Usina Santo Antonio.
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►Mapa PE-M [[(BAV-Vingboons, 1640)]] Reg.lat.2106 fol 39 p 41r CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE - plotado como 'Ɛ St Antonÿ' e com o símbolo de engenho, na [[m.e.]] do 'R St Antonÿ' / 'Rº. St Antonÿ gran∂Ɛ' (Rio Santo Antônio Grande).
  
Vide mapa [[IBGE]] Geocódigo 2708501 São Luís do Quitunde - AL.
 
  
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[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 80:
 
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►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ' somente, na m.e. do 'R. St Antony'.
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- E o engenho de Rodrigo de Barros, vinte arrobas de branco encaixado, posto no passo.".
 
- E o engenho de Rodrigo de Barros, vinte arrobas de branco encaixado, posto no passo.".
  
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@ pg. 30: "Em 1639 o Morro pertencia a Rodrigo de Barros Pimentel, como se vê do relatório de van der Dussen, e tinha como lavradores Pedro Ferreira da Silva, Julião de Lima e Gonçalves Domingos. Outro engenho de Rodrigo de Barros Pimentel, também arrolado, é o Santo Antônio; deve ser a atual Usina Santo Antônio, pois se encontra, em mapas antigos, situado no mesmo local.
 
@ pg. 30: "Em 1639 o Morro pertencia a Rodrigo de Barros Pimentel, como se vê do relatório de van der Dussen, e tinha como lavradores Pedro Ferreira da Silva, Julião de Lima e Gonçalves Domingos. Outro engenho de Rodrigo de Barros Pimentel, também arrolado, é o Santo Antônio; deve ser a atual Usina Santo Antônio, pois se encontra, em mapas antigos, situado no mesmo local.
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Além disso este engenho se localiza justamente na principal parte de terras que coube a Rodrigo de Barros, na partilha de 1608, isto é, na concessão que lhe fez Cristóvão Lins. Há ainda a considerar que Antônio de Barros Pimentel era concunhado de Cristóvão Lins; sua mulher D. Maria de Holanda, era irmã de D. Adriana de Holanda. O engenho Morro e o Santo Antônio são, de certo, os dois que Rodrigo de Barros possuía à época do domínio holandês e que encontramos arrolados no «Breve Discurso», que diz ser um deles recentemente feito. Este «recentemente» deve referir-se, sem dúvida, ao Santo Antônio.".
 
Além disso este engenho se localiza justamente na principal parte de terras que coube a Rodrigo de Barros, na partilha de 1608, isto é, na concessão que lhe fez Cristóvão Lins. Há ainda a considerar que Antônio de Barros Pimentel era concunhado de Cristóvão Lins; sua mulher D. Maria de Holanda, era irmã de D. Adriana de Holanda. O engenho Morro e o Santo Antônio são, de certo, os dois que Rodrigo de Barros possuía à época do domínio holandês e que encontramos arrolados no «Breve Discurso», que diz ser um deles recentemente feito. Este «recentemente» deve referir-se, sem dúvida, ao Santo Antônio.".
  
@ pg.68: "O outro, o Santo Antônio também chamado Santo Antônio Grande, creio ter sido o primeiro levantado pelo próprio Rodrigo de Barros, devendo ser o recentemente feito a que alude o «Breve Discurso», em 1638. E isto porque o Morro foi, a nosso ver, um dos erigidos por Cristóvão Lins, tendo chegado às mãos de Rodrigo de Barros Pimentel por herança, da mesma forma que, posteriormente, quando das lutas da restauração, estava; em poder de Manuel Camelo Quiroga. O Santo Antônio Grande foi levantado à margem do rio do mesmo nome, e é hoje usina.".
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@ pg. 68: "O outro, o Santo Antônio também chamado Santo Antônio Grande, creio ter sido o primeiro levantado pelo próprio Rodrigo de Barros, devendo ser o recentemente feito a que alude o «Breve Discurso», em 1638. E isto porque o Morro foi, a nosso ver, um dos erigidos por Cristóvão Lins, tendo chegado às mãos de Rodrigo de Barros Pimentel por herança, da mesma forma que, posteriormente, quando das lutas da restauração, estava; em poder de Manuel Camelo Quiroga. O Santo Antônio Grande foi levantado à margem do rio do mesmo nome, e é hoje usina.".
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►[[(Cabral de Mello, 2012)]]:
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@ pg. 137, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Porto Calvo:
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«4) SANTO ANTÔNIO. Também chamado engenho Novo. Sito à margem esquerda do Camaragibe. Engenho de bois. Pagava de pensão vinte arrobas de açúcar branco encaixado e posto no passo. Em 1637, fora construído recentemente por Rodrigo de Barros Pimentel. Devia moer em 1639, com dois partidos de lavradores e com o partido da fazenda (quatro) num total de 49 tarefas (1715 arrobas). Moía em 1655.(106)».
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@ pg. 186-187, Notas:
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«(106) "Relação de Ambrósio de Siqueira", pp. 142, 204; FHBH, I, pp. 30, 80, 161, 242; RCCB, pp. 59-60, 156; MDGB, p. 262; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; VWIC, IV, p. 162; VL, I, pp. 72-3, 265, 330; II, pp. 110-1; requerimento de Sebastião de Carvalho, 23.IV. 1651, Arquivo Público da Bahia, Alvarás, 1650-81, fL 46; NP, pp. 25, 107, 111; Diégues Jr., ''O bangüê nas Alagoas'', pp. 28-9, 68.».
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'''NOTAS:'''
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*O Engenho Santo Antônio, no mapa de Marcgrave, tem o topônimo 'N S dapenha ᵭ França', e situa-se na [[m.e.]] do 'Guaraígŭaçû ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande).
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*No mapa PE-M [[(BAV-Vingboons, 1640)]] Reg.lat.2106 fol 39 p 41r CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE está plotado com o símbolo de engenho, 'Ɛ St Antonÿ', na [[m.e.]] do 'R St Antonÿ' / 'Rº. St Antonÿ gran∂Ɛ' (Rio Santo Antônio Grande).
  
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*Para informações sobre o Engenho Novo, plotado no mapa de |Marcgrave com o topônimo 'Novo',  na [[m.e.]] do 'Camurijĩ' (Rio Camaragibe), e nos mapas Vingboons como 'Ԑ. St. Cristopho', na [[m.e.]] do rio 'Rº camariginÿ', vide o verbete [http://lhs.unb.br/atlas/Novo_(engenho_de_bois_-_PARANAMBVCA) 'Novo'].
  
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[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição atual tal como 07h46min de 16 de outubro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] N S dapenha ᵭ França

Engenho de bois com igreja na m.e. do 'Guaraígŭáçû ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio de Santo Antônio Grande).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo.


Nomes históricos: N S dapenha ᵭ França; Engenho de Nossa Senhora da Penha de França; Ɛ St Antonÿ; Engenho Santo Antônio; Engenho Santo Antônio Grande.


Nome atual: Usina Santo Antonio.

  • Vide mapa IBGE Geocódigo 2708501 São Luís do Quitunde - AL.

[editar] Citações:

►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, na m.e. do 'R. St Antony' (Rio Santo Antônio Grande).


►Mapa PE-M (BAV-Vingboons, 1640) Reg.lat.2106 fol 39 p 41r CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE - plotado como 'Ɛ St Antonÿ' e com o símbolo de engenho, na m.e. do 'R St Antonÿ' / 'Rº. St Antonÿ gran∂Ɛ' (Rio Santo Antônio Grande).


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 80:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Em Porto Calvo

4, do mesmo Pimentel, recentemente feito;".


(Dussen, 1640), pg. 161:

(ENGENHOS DE PERNAMBUCO - Na jurisdição de Porto Calvo)

"109) Engenho Santo Antônio, pertencente ao mesmo Rodrigo de Barros. São lavradores:

Jerônimo da Costa Santa Cruz 35 tarefas

Maria Vaz 10

Partido do engenho 4

________________

49 tarefas".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 241:

"Engenhos da Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo

...

- E o engenho de Rodrigo de Barros, vinte arrobas de branco encaixado, posto no passo.".


(Diegues Jr, 1949):

@ pg. 30: "Em 1639 o Morro pertencia a Rodrigo de Barros Pimentel, como se vê do relatório de van der Dussen, e tinha como lavradores Pedro Ferreira da Silva, Julião de Lima e Gonçalves Domingos. Outro engenho de Rodrigo de Barros Pimentel, também arrolado, é o Santo Antônio; deve ser a atual Usina Santo Antônio, pois se encontra, em mapas antigos, situado no mesmo local.

Além disso este engenho se localiza justamente na principal parte de terras que coube a Rodrigo de Barros, na partilha de 1608, isto é, na concessão que lhe fez Cristóvão Lins. Há ainda a considerar que Antônio de Barros Pimentel era concunhado de Cristóvão Lins; sua mulher D. Maria de Holanda, era irmã de D. Adriana de Holanda. O engenho Morro e o Santo Antônio são, de certo, os dois que Rodrigo de Barros possuía à época do domínio holandês e que encontramos arrolados no «Breve Discurso», que diz ser um deles recentemente feito. Este «recentemente» deve referir-se, sem dúvida, ao Santo Antônio.".

@ pg. 68: "O outro, o Santo Antônio também chamado Santo Antônio Grande, creio ter sido o primeiro levantado pelo próprio Rodrigo de Barros, devendo ser o recentemente feito a que alude o «Breve Discurso», em 1638. E isto porque o Morro foi, a nosso ver, um dos erigidos por Cristóvão Lins, tendo chegado às mãos de Rodrigo de Barros Pimentel por herança, da mesma forma que, posteriormente, quando das lutas da restauração, estava; em poder de Manuel Camelo Quiroga. O Santo Antônio Grande foi levantado à margem do rio do mesmo nome, e é hoje usina.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 137, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Porto Calvo:

«4) SANTO ANTÔNIO. Também chamado engenho Novo. Sito à margem esquerda do Camaragibe. Engenho de bois. Pagava de pensão vinte arrobas de açúcar branco encaixado e posto no passo. Em 1637, fora construído recentemente por Rodrigo de Barros Pimentel. Devia moer em 1639, com dois partidos de lavradores e com o partido da fazenda (quatro) num total de 49 tarefas (1715 arrobas). Moía em 1655.(106)».

@ pg. 186-187, Notas:

«(106) "Relação de Ambrósio de Siqueira", pp. 142, 204; FHBH, I, pp. 30, 80, 161, 242; RCCB, pp. 59-60, 156; MDGB, p. 262; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; VWIC, IV, p. 162; VL, I, pp. 72-3, 265, 330; II, pp. 110-1; requerimento de Sebastião de Carvalho, 23.IV. 1651, Arquivo Público da Bahia, Alvarás, 1650-81, fL 46; NP, pp. 25, 107, 111; Diégues Jr., O bangüê nas Alagoas, pp. 28-9, 68.».

NOTAS:

  • O Engenho Santo Antônio, no mapa de Marcgrave, tem o topônimo 'N S dapenha ᵭ França', e situa-se na m.e. do 'Guaraígŭaçû ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande).
  • No mapa PE-M (BAV-Vingboons, 1640) Reg.lat.2106 fol 39 p 41r CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE está plotado com o símbolo de engenho, 'Ɛ St Antonÿ', na m.e. do 'R St Antonÿ' / 'Rº. St Antonÿ gran∂Ɛ' (Rio Santo Antônio Grande).
  • Para informações sobre o Engenho Novo, plotado no mapa de |Marcgrave com o topônimo 'Novo', na m.e. do 'Camurijĩ' (Rio Camaragibe), e nos mapas Vingboons como 'Ԑ. St. Cristopho', na m.e. do rio 'Rº camariginÿ', vide o verbete 'Novo'.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "N S dapenha ᵭ França (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/N_S_dapenha_%E1%B5%AD_Fran%C3%A7a_(engenho_de_bois). Data de acesso: 23 de maio de 2024.


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