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R. dos pedras (rio)

De Atlas Digital da América Lusa

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Sua bacia ocupa a região centro-sul da 'ITAPVÁMA' (Região de Itabaiana-SE).
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Todavia, na cartografia moderna há o Rio das Pedras, considerado tributário do Rio das Traíras.
 
Todavia, na cartografia moderna há o Rio das Pedras, considerado tributário do Rio das Traíras.
  
Levando isso em consideração, a nossa interpretação do 'R. dos pedras', no trecho superior, atribui-lhe o atual Rio das Pedras, e, no trecho baixo, a jusante da foz desse rio, identifica-o como sendo o Rio das Traíras.
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Levando isso em consideração, interpreta-se, neste trabalho,  que o 'R. dos pedras', no trecho superior, é o atual Rio das Pedras, e, no trecho baixo, a jusante da foz desse rio, é o atual Rio das Traíras.
  
Dessa forma, o trecho do Rio das Traíras, a montante da foz do atual Rio das Pedras, está designado nessa interpretação como 'rio sem nome no [[BQPPB]]'.
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Dessa forma, o trecho do Rio das Traíras, a montante da junção com o atual Rio das Pedras, está designado na presente interpretação como 'rio sem nome no [[BQPPB]]'.
  
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►(Guaraná, 1916), pg. 324:
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"TRAÍRAS (TRAHIRAS) —Rio afluente do S. Francisco. Riachos afluentes do Vasabarrís e Piauí e outro confluente do riacho Camadanta. Corruptela de ta-raguira, o que está de rojo. Th. S. Nome de um peixe d'água doce.".
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►[[(Guaraná, 1916)]], pg. 324:
  
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"TRAÍRAS (TRAHIRAS) —Rio afluente do S. Francisco. Riachos afluentes do Vasabarrís e Piauí e outro confluente do riacho Camadanta. Corruptela de ''ta-raguira'', o que está de rojo. Th. S. Nome de um peixe d'água doce.".
  
([[Câmara Cascudo]], 1956), pg. 145-146:
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"O Rio das Pedras, afluente maior para a corografia flamenga, inflete-se para leste, transpondo um boqueiaró (boqueirão), dividindo-se após em caudais. Uma que sobe atravessando o varjão onde os holandeses acreditavam existir minérios preciosos e onde diziam jazer ouro e salitre. É a zona indicada pêlo sonho de Belchior Dias Moreia, as minas de prata.
 
"O Rio das Pedras, afluente maior para a corografia flamenga, inflete-se para leste, transpondo um boqueiaró (boqueirão), dividindo-se após em caudais. Uma que sobe atravessando o varjão onde os holandeses acreditavam existir minérios preciosos e onde diziam jazer ouro e salitre. É a zona indicada pêlo sonho de Belchior Dias Moreia, as minas de prata.
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Edição atual tal como 21h14min de 2 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] R. dos pedras

Rio afluente m.d. do 'Potiiĩpeba ou Rio de Vazarbarries' (Rio Vaza Barris).

Sua bacia ocupa a região centro-sul da 'ITAPVÁMA' (Região de Itabaiana-SE).


Natureza: rio.


Mapa: PRÆFECTURA DE CIRÎÎĬ, vel SEREGIPPE DEL REY cum Itâpuáma.


Capitania: CIRÎÎĬ.


Nomes históricos: R. dos pedras; Rio das Pedras.


Nome atual:

Rio das Pedras, no alto curso;

Rio das Traíras, no baixo curso, a jusante da foz do Rio das Pedras.


Nota:

No BQPPB, pela extensão e pela forma de representação desenhada, também o trecho do Rio das Traíras, acima da foz do atual Rio das Pedras, deveria ser considerado o rio principal, que, nesse mapa, está designado como 'R. dos pedras'.

Todavia, na cartografia moderna há o Rio das Pedras, considerado tributário do Rio das Traíras.

Levando isso em consideração, interpreta-se, neste trabalho, que o 'R. dos pedras', no trecho superior, é o atual Rio das Pedras, e, no trecho baixo, a jusante da foz desse rio, é o atual Rio das Traíras.

Dessa forma, o trecho do Rio das Traíras, a montante da junção com o atual Rio das Pedras, está designado na presente interpretação como 'rio sem nome no BQPPB'.


Toponímia:

(Guaraná, 1916), pg. 324:

"TRAÍRAS (TRAHIRAS) —Rio afluente do S. Francisco. Riachos afluentes do Vasabarrís e Piauí e outro confluente do riacho Camadanta. Corruptela de ta-raguira, o que está de rojo. Th. S. Nome de um peixe d'água doce.".

[editar] Citação:

(Câmara Cascudo, 1956), pg. 145-146:

"O Rio das Pedras, afluente maior para a corografia flamenga, inflete-se para leste, transpondo um boqueiaró (boqueirão), dividindo-se após em caudais. Uma que sobe atravessando o varjão onde os holandeses acreditavam existir minérios preciosos e onde diziam jazer ouro e salitre. É a zona indicada pêlo sonho de Belchior Dias Moreia, as minas de prata.

Barléu anotou, cuidadoso, mina, mina. Aí, era 1643, andou catando, por ordem da Companhia, o oficial Niemeyer, numa afanosa jornada inutilíssima. Essa caudal passa outra cordilheira, espalhando afluentes. O primeiro banha currais, marcados pelos quadrângulos. O segundo se estira numa várzea deserta. O terceiro, maior, vencendo toda planície, morre em quatro riachos formadores, ao pé doutras serras, desenhadas nas extremas do mapa. Um sub-afluente desse terceiro rio desce, para o sul, rodeando habitações e caminho trilhado.

Os afluentes da esquerda do Rio das Pedras, estão apenas curtamente indicados no curso. O primeiro, logo a sair do boqueirão, ganha declividade e se subdivide em correntes que parecem surgir da serrania. O segundo afluente da esquerda, adiante separado, toma em seu sub-tributário esquerdo, o nome de Rio da Iataboca (Taboca), e nasce na serra Itapuámucú. O outro, sub-afluente da direita, vem ter cabeceira na mesma serra mas não mereceu as honras do batismo.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "R. dos pedras (rio)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/R._dos_pedras_(rio). Data de acesso: 11 de maio de 2024.


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