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− | Sobre o ponto, que deve ser o angular, se ponha o Circulo dimensório, ou Semicírculo de sorte, que o centro do instrumento fique perpendicular ao ponto sinalado no terreno; o que se pode saber com um plumo, ou deixando cair uma pedrinha do centro do joelho por entre as pernas do instrumento, e caindo a pedrinha sobre o ponto sinalado, é | + | Sobre o ponto, que deve ser o angular, se ponha o Circulo dimensório, ou Semicírculo de sorte, que o centro do instrumento fique perpendicular ao ponto sinalado no terreno; o que se pode saber com um plumo, ou deixando cair uma pedrinha do centro do joelho por entre as pernas do instrumento, e caindo a pedrinha sobre o ponto sinalado, é sinal, de estar a plumo. Posto assim [27] ... o instrumento, mande-se por uma [[bandeirola]] para a parte, para onde querem que corra uma das linhas do ângulo, e se ponha o diâmetro do instrumento, e pínulas fixas na direção da [[bandeirola]], e estando o instrumento nesta direção, enfiando-se a [[bandeirola]] pelas pínulas fixas, se mova a [[Alidada]] de sorte, que aponte na graduação os graus, que deve ter o ângulo, por exemplo 70.graus; e olhando pelas pínulas da Alidada, ou régua móvel, se mandará por outra bandeirola na sua direção: e sinalando no terreno duas linhas do ponto angular para cada uma das bandeirolas, ficará formado o ângulo no terreno como se pedia: o mesmo se poderia fazer com a fita gradual, e outros instrumentos ; mas não com igual precisão nas operações do terreno mais ordinariamente[28] ... sucede ser necessário fazer alguns ângulos retos, e para os formar sem instrumento, e pratica muito sabida e de uma [[cadeia]], ou [[cordel]] dividido em três partes de sorte, que a primeira seja três planos, (ou outra qualquer medida) a segunda quatro, e a terceira cinco ; e pondo sobre o terreno fixas as duas divisões, e andando com os extremos do cordel até que se unam, o ângulo formado pelas duas porções menos do cordel será reto, e os lados sobre o terreno lhe poderão dirigir como mais convier ao intento. |
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+ | |link_anterior=Capitulo II - Do Semicírculo, ou Circulo dimensório, e do seu uso para tirar plantas, ou Cartas | ||
+ | |indice=http://lhs.unb.br/biblioatlas/Tratado_do_modo_o_mais_facil,_e_o_mais_exacto_de_fazer_as_cartas_geograficas | ||
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Fazer sobre o terreno um ângulo de qualquer numero de graus.
Sobre o ponto, que deve ser o angular, se ponha o Circulo dimensório, ou Semicírculo de sorte, que o centro do instrumento fique perpendicular ao ponto sinalado no terreno; o que se pode saber com um plumo, ou deixando cair uma pedrinha do centro do joelho por entre as pernas do instrumento, e caindo a pedrinha sobre o ponto sinalado, é sinal, de estar a plumo. Posto assim [27] ... o instrumento, mande-se por uma bandeirola para a parte, para onde querem que corra uma das linhas do ângulo, e se ponha o diâmetro do instrumento, e pínulas fixas na direção da bandeirola, e estando o instrumento nesta direção, enfiando-se a bandeirola pelas pínulas fixas, se mova a Alidada de sorte, que aponte na graduação os graus, que deve ter o ângulo, por exemplo 70.graus; e olhando pelas pínulas da Alidada, ou régua móvel, se mandará por outra bandeirola na sua direção: e sinalando no terreno duas linhas do ponto angular para cada uma das bandeirolas, ficará formado o ângulo no terreno como se pedia: o mesmo se poderia fazer com a fita gradual, e outros instrumentos ; mas não com igual precisão nas operações do terreno mais ordinariamente[28] ... sucede ser necessário fazer alguns ângulos retos, e para os formar sem instrumento, e pratica muito sabida e de uma cadeia, ou cordel dividido em três partes de sorte, que a primeira seja três planos, (ou outra qualquer medida) a segunda quatro, e a terceira cinco ; e pondo sobre o terreno fixas as duas divisões, e andando com os extremos do cordel até que se unam, o ângulo formado pelas duas porções menos do cordel será reto, e os lados sobre o terreno lhe poderão dirigir como mais convier ao intento.
Ficha técnica da Fonte | |
Autor: Manuel de Azevedo Fortes | |
Data: 1722. | |
Referência: .. | |
Acervo: Biblioteca Nacional de Portugal. | |
Transcrição: Carlos Antonio Pereira de Carvalho. | |
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